Big music
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Volto à trilogia chamada «the big music» como quem regressa a uma paisagem de infância. Juventude, no caso. Não ouvia estes discos épicos e poéticos há quase vinte anos, primeiro porque me desinteressei musicalmente, depois porque desconfiei de tudo o que fosse entusiasmo. A reticência e o cepticismo não se desfizeram por completo, mas reencontro agora estes três discos e por momentos compreendo essa antiga exaltação, porque me lembro dela, porque tenho talvez saudades, porque alguma coisa se anuncia, quem sabe.
[The Waterboys, 1983, A Pagan Place, 1984, This Is the Sea, 1985]