Poesia
Não ias publicar um novo livro de poemas?, perguntam-me de manhã. Ia, mas não vou, não acredito na poesia, respondi, intratável. E à noite descobri um poema que começa assim: «Intratável. / Não quero mais pôr poemas no papel / nem dar a conhecer minha ternura». Não quero mais.