10.3.14

Uma mensagem anónima

«Para ela não existes», dizia a mensagem anónima (que mais lhe posso chamar?). Eu não sei se é verdade, se ela disse isso, nem tenho a certeza de que «ela» seja mesmo ela, mas a crueldade é o vício dos inteligentes, e fiquei a pensar que o anónimo tem alguma razão: nunca se tratou de um substantivo ou de um adjectivo mas de um verbo definitivo e não-negociável.