17.3.14

Os livros os livros os livros

Caixotes e mais caixotes de livros, em mudanças. Almada Negreiros tem aquele texto em que diz que entrou numa livraria e se pôs a contar os livros que havia para ler e os anos que ele ainda teria de vida. Não chegam, exclamou, «não duro nem para metade da livraria». E depois: «Deve haver certamente outras maneiras de uma pessoa se salvar (…)». Tem de haver.