NADA DE CANÇÕES DE AMOR
Em vez de ti, disse ela,
prefiro a solidão,
em vez de companhia,
traz-me cigarros.
Até em Los Angeles
às vezes se sofre disto.
E tu tens onde ficar?
Mas nada de canções de amor,
não quero canções de amor.
Eu dei-lhe uísque
e ela deu-me tudo.
Houve um rapaz, contou-me,
lindo, loquaz,
que foi para Espanha,
e ela ia para onde quer que ele fosse.
Ela não era uma Joana d’Arc,
estava quebrada, abandonada.
E isso já foi há tanto tempo.
Mesmo assim, ela não quer canções de amor,
nada de canções de amor.
Nós cá continuamos, vivos,
brindemos então à harmonia,
à paz no mundo, ao desarmamento,
e depois eu danço uma valsa triunfante.
Mas nada de canções de amor,
nunca mais.
[«No More Love Songs», álbum Lloyd Cole and the Negatives (2000); versão PM]
prefiro a solidão,
em vez de companhia,
traz-me cigarros.
Até em Los Angeles
às vezes se sofre disto.
E tu tens onde ficar?
Mas nada de canções de amor,
não quero canções de amor.
Eu dei-lhe uísque
e ela deu-me tudo.
Houve um rapaz, contou-me,
lindo, loquaz,
que foi para Espanha,
e ela ia para onde quer que ele fosse.
Ela não era uma Joana d’Arc,
estava quebrada, abandonada.
E isso já foi há tanto tempo.
Mesmo assim, ela não quer canções de amor,
nada de canções de amor.
Nós cá continuamos, vivos,
brindemos então à harmonia,
à paz no mundo, ao desarmamento,
e depois eu danço uma valsa triunfante.
Mas nada de canções de amor,
nunca mais.
[«No More Love Songs», álbum Lloyd Cole and the Negatives (2000); versão PM]