Parque
«É bom / mas é muito misturado», diz um poema de Francisco Alvim chamado «Parque». É possível, porém, furar a mordacidade desse «mas», e afirmar brutalmente que se é «misturado» então não é «bom», não pode ser bom, e não há cá «mas» ou meio «mas». Certos parques fazem acepção de pessoas, até por respeito à ideia de «parque». Um parque não é um baldio, nem um matagal.